Bateria

BATERIA


O coração da escola de samba

         É uma espécie de orquestra com instrumentos de percussão, que devem acompanhar o canto e conduzir o ritmo (seção rítmica) do desfile. Quanto mais rápido e em ritmo mais forte a bateria toca, mais rápido os integrantes costumam desfilar, havendo portanto uma associação vital entre este quesito e o quesito evolução. No Grupo Especial carioca, cada escola possui, atualmente, uma média de 250 a 300 instrumentistas.

         No quesito bateria, devem ser avaliados “a manutenção regular e a sustentação da cadência da Bateria em consonância com o Samba-Enredo; a perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos; a criatividade e a versatilidade da Bateria”.

       Costumam fazer parte de uma bateria de escola de samba os seguintes instrumentos: Surdo de primeira, Surdo de segunda,surdo de terceira, caixa de guerra, repique, chocalho, tamborim, cuíca, agogô, reco-reco, pandeiro, e prato. Há variações nesta co
mposição, por exemplo, a Mangueira não utiliza o surdo de segunda, só o de primeira, enquanto o Império Serrano dá destaque aos agogôs.

         Nos anos 1960, surgiram as “paradinhas” do Mestre André, famoso diretor da Mocidade Independente de Padre Miguel, que, na verdade, foi o criador deste “efeito musical”, que acontecia durante o desenrolar do desfile, em determinado momento, geralmente quando era executado o refrão do meio, subitamente parava de tocar, deixando o samba só no cavaquinho e na voz dos componentes, para retornar em seguida, de modo surpreendente e emocionante. O efeito esperado, considerado belíssimo pela crítica, é também arriscado, pois aumenta as chances de que o samba “atravesse”, termo utilizado pelos sambistas para designar falhas, geralmente graves, cometidas pelos componentes da escola, que retornam no ponto errado da letra do samba em detrimento dos demais que estão cantando “junto” com o interprete (puxador) da escola.

       Em 1997 a sensação do desfile foi a bateria da Viradouro sob o comando do Mestre Jorjão que em diversos momentos durante o desfile, executou o ritmo do funk por alguns instantes.

Fonte: Wikipedia.org

Mestres de bateria que já passaram pela X-9 Paulistana:

1981 – Mestre Jucada

1988 – Mestre Nene Careca

1994 – Mestre Jucada e Tadeu

1995 – Mestre Adamastor

1996 – Mestre Adamastor

1997 – Mestre Adamastor

1998 – Mestre Adamastor

1999 – Mestre Adamastor

2000 – Mestre Adamastor

2001 – Mestres Augusto e Tornado

2002 – Mestres Augusto e Tornado

2003 – Mestres Augusto e Tornado

2004 – Mestres Augusto e Tornado

2005 – Mestres Augusto e Tornado

2006 – Mestres Augusto e Tornado

2007 – Mestre Augusto

2008 – Mestre Augusto

2009 – Mestre Augusto

2010 – Mestre Augusto

2011 – Mestre Augusto

2012 – Mestre Bruxinha

2013 – Mestre Bruxinha

2014 – Mestre Adamastor

2015 – Mestre Adamastor

2016 – Mestre Vitor da Candelária